terça-feira, 16 de junho de 2009

Crise fez diminuir emissões de CO2, indica pesquisa


Falamos tanto em contexto, que resolvemos colocar um pouco do nosso...
Partindo do princípio que vamos analisar documentos criados para conscientizar quanto ao desenvolvimento sustentável e a reciclagem de materiais, porque não postar nesse espaço reportagens que tenham esse objetivo?

SÃO PAULO-A crise financeira é ruim para o bolso, mas boa para a natureza. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quase 2 milhões de toneladas de gases do efeito estufa deixaram de ser emitidas pela indústria brasileira entre novembro e abril. A maior contribuição ambiental veio da indústria de ferro e aço, um dos setores que mais sentiram o baque da crise - em abril, o volume de exportação foi para um terço da média histórica.

As exportações atingiram o segundo índice mais baixo já registrado. China e Estados Unidos quase zeraram suas importações?, explica José Aroudo Mota, coordenador de Meio Ambiente do Ipea, principal autor do estudo. Com isso, economizou-se a emissão de 1,12 milhão de toneladas de CO2 equivalente. Para cada tonelada de aço produzida, emite-se em média 1,6 tonelada de carbono.

Em seguida aparece o setor automobilístico: 569 mil toneladas de CO2 deixaram de ir para a atmosfera, pelo cálculo de quanto combustível deixou de ser queimado. A indústria do cimento foi a mais atingida pela crise. De 40 milhões de quilos exportados por mês, em média, o setor exportou apenas 6 milhões em abril. O ganho ambiental, contudo, foi de apenas 54 mil toneladas de CO2. Por último, aparece a indústria do alumínio: 40 mil toneladas de carbono economizadas.

A economia é pouca comparado ao tamanho do problema ambiental. Representa apenas 5,8% das 29 milhões de toneladas que a indústria paulista emite em um ano, por exemplo. Além disso, com o reaquecimento econômico, a taxa de emissão volta ao patamar antigo, uma vez que o setor não é obrigado a repensar métodos de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Disponivel em: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger387446,0.htm

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