segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fundo pessoal?? Olha o respeito!!


Deixando de lado as brincadeiras, aí vai uma dica superbacana pra quem tem interesse em dar uma olhadinha em arquivos pessoais.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), fundada em 1944, é uma instituição brasileira voltada à pesquisa acadêmica e discussão dos problemas relacionados ao desenvolvimento do país. Criado em 1973, o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil – CPDOC, é a Escola de Ciências Sociais e História da Fundação Getulio Vargas e se formou a partir da doação do arquivo pessoal do presidente Getúlio Vargas ao Instituto de Direito Público e Ciência Política da referida instituição. Hoje o CPDOC tem mais de 120 arquivos doados de personalidades da política brasileira. Seu Programa de Arquivos Pessoais tem por objetivo reunir, organizar e divulgar o acervo de arquivos privados doados desde 1973 até os dias de hoje, definindo metodologias para o tratamento de tais arquivos. Além dos documentos textuais, o acervo do CPDOC abriga documentos em variados suportes, tais como fotografias, cartazes, discos e filmes que, após receberem tratamento arquivístico, são abertos à consulta pública. Hoje, tal acervo encontra-se totalmente informatizado, sendo possível recuperar, de várias formas, as informações contidas nos documentos que integram os arquivos.

No entanto, é preciso atentar à metodologia utilizada para classificar os acervos!!! Nós, responsáveis por esse blog, pudemos observar alguns erros (bastante corriqueiros, diga-se de passagem), que já foram mencionados na literatura:

Santos APUD Tessitore (2005 p. 40) coloca algo que ocorre na classificação utlizada pelo CPDOC nos arquivos pessoais: a combinação de diferentes critérios no estabelecimento das séries dando origem a planos de classificação ou quadros de arranjo nos quais se encontram séries tipicamente tipológicas como "Correspondências", ao lado de outras identificadas com a área de atuação do titular, como "Documentação Pessoal" ou, ainda, séries definidas pelo suporte do documento.

Indo ao encontro do que coloca o autor acima citado, os critérios da classificação em questão também apresentam deficiências ao fragmentar os documentos por gênero. A divisão dos documentos em audiovisuais, textuais e impressos fere a organicidade ao descontextualizar a gênese de produção dos mesmos. Ora, tendo em vista que um documento textual pode estar organicamente vinculado a outro documento audiovisual desde a gênese de sua produção/acumulação, o modo de classificação de documentos adotado fragmenta esse contexto e impede o estabelecimento de uma relação orgânica com os outros documentos do fundo.

Dê uma olhadinha na base de dados Accessus no site do CPDOC:
http://www.cpdoc.fgv.br/

Para mais informações sobre o tema, aconselhamos o texto:
SANTOS, P. R. E. . Arquivos de cientistas: gênese documental e procedimentos de organização. 1a. ed. São Paulo: Associação dos Arquivistas de São Paulo, 2005. 82 p.

Até a próxima postagem pessoal!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mais um acervo arquivístico chegando à UNB !!!!


O cineasta Vladimir Carvalho quer doar à Universidade de Brasília todo o acervo da Fundação Cinememória, que funciona na casa dele na W3 Sul. Vladimir fez a oferta nesta quinta-feira, 26 de junho, em reunião da Comissão UnB nos 50 anos de Brasília.

“Fiquei 38 anos da minha vida coletando uma série de materiais relativos à Brasília. Nunca tinha encontrado uma entidade para confiar tudo isso”, desabafou Vladimir. “Estou ofertando e, de certa forma, devolvendo à UnB. Eu nasci e me criei na universidade, quero contar com vocês para que esse legado não seja esquecido”, disse o cineasta, que foi professor da instituição por 24 anos.

O acervo do cineasta incluiu uma biblioteca com mais de 3 mil volumes, uma coleção completa do jornal Pasquim, câmaras e refletores antigos e documentos sobre a história do cinema no DF nos últimos 40 anos. A Fundação Cinememória possui também um auditório de 30 lugares para exibições cinematográficas. A UnB ficaria responsável por zelar pelo acervo do documentarista.

Leia mais no site da UnB

Arqui o quê????


Isso mesmo!!! A-R-Q-U-I-V-O-L-O-G-I-A!!!

O intuito desse blog é fomentar a discussão e a participação em temas arquivísticos tendo a análise tipológica como foco principal, mas ... como fazer isso se você nem se deu conta do que é a arquivologia e da sua importância na sociedade????
Pra começar: não é só um curso que aprende a organizar papéis em ordem alfabética!!

A Arquivologia vai muito além disso. Para quem não sabe, nem todos os documentos são documentos de arquivo: são somente aqueles produzidos/acumulados no decorrer das atividades administrativas de uma pessoa, seja ela física ou jurídica, privada ou pública. Documentos de arquivo são aqueles que constituem-se no reflexo natural das atividades de seu produtor. Aqueles documentos selecionados como uma coleção não são documentos de arquivo porque não são acumulados naturalmente e muito menos dotados de organicidade. Orgânica o quê? Organicidade! É a característica vital dos documentos de arquivo: eles fazem parte de um contexto orgânico de produção, não são documentos isolados coletados artificialmente.

Seguindo esse mesmo raciocínio os documentos podem ter 3 idades: corrente, intermediária e permanente. Os documentos correntes são aqueles que ainda estão em uso junto aos seus produtores/acumuladores e precisam ser consultados freqüentemente. Os intermediários são aqueles cuja freqüência de uso já não é tão grande, e geralmente são guardados por prazos previstos na legislação aguardando seu descarte. Já os documentos permanentes são aqueles que têm um valor informativo e de prova tão grande que justifica a sua guarda permanente: nunca são descartados.

O arquivista vai atuar na avaliação do que é e do que não é documento de arquivo encaixando os primeiros em cada uma das três idades que acabamos de descrever cuidando para que todos os documentos permaneçam organicamente contextualizados respeitando a sua proveniência e dotando-os de organicidade. Isso vai englobar a produção, avaliação, a classificação, a ordenação, a descrição, e a preservação documental.
Mas pra quê tudo isso??? Pra garantir que a gestão de informações estratégicas e que garantem direitos e deveres seja feita de forma adequada.

Pra quem anda meio desligado, uma das principais lições do mundo corporativo trata da importância da informação. Tratá-la de modo inadequado pode trazer conseqüências desastrosas: daí a Arquivologia como ciência estratégica.

Leia mais:

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Você conhece Darcy??


terça-feira, 23 de junho de 2009

Autenticidade e veracidade dos documentos


Depois de expor alguns fatos sobre o assunto, falaremos mais sobre a autenticidade e a veracidade, presentes (ou não!) nos documentos:

A autenticidade pode ser compreendida como o conjunto de elementos que caracterizam a confiabilidade de um documento. Por isso, para que um documento se torne autêntico necessita ser criado por entidade competente e possuir elementos que garantam sua existência, tais como assinaturas, carimbos, marcas d’água, etc. Esses elementos irão validar o documento demonstrando quem é seu autor e que este assume e concorda com o conteúdo e informações que ali se encontram, concretizando a autenticidade e a veracidade deste instrumento de prova. No entanto, estes elementos podem ser alvos de falsificação, rompendo a integridade e exatidão do documento.

Gico Junior (2000) apresenta a autenticidade de um documento como o grau de confiabilidade que pode ser retirado deste comprovante, contestando se quem assinou é de fato seu verdadeiro criador.

Enquanto a autenticidade está voltada para o processo de criação do documento, a veracidade está ligada diretamente a qualidade das informações que compõem este certificado (LOPEZ, 2005).

A veracidade auxilia no entendimento sobre o que é falso e vice-versa. Este esclarecimento a respeito do que não é verídico proporciona ao profissional preceitos que visam avaliar o contexto em que o documento está inserido e não sua análise isoladamente.

Ao questionar se um documento tem a possibilidade de ser autêntico e não verídico, Luciana Duranti (1994), expõe que para um documento ser autêntico basta que este demonstre o que realmente está transmitindo, mesmo que seu conteúdo abranja algumas informações não verdadeiras, visto que estes dois elementos são independentes entre si. Por isso, quando um documento é autêntico e verídico simultaneamente, é considerado um instrumento de prova genuinamente arquivístico.

sábado, 20 de junho de 2009

Atenção arquivistas!!!



Pensando em nossos instrumentos de trabalho, decidimos publicar hoje um estudo feito pela 3M do Brasil sobre máscaras cirúrgicas e respiradores.

" Em virtude de certos respiradores descartáveis serem similares em aparência a muitas máscaras cirúrgicas e de procedimento, suas diferenças não são sempre bem compreendidas. Entretanto, respiradores e máscaras cirúrgicas são muito diferentes na finalidade de uso, vedação facial, tempo de uso, testes de desempenho e aprovações... A maior diferença entre um respirador e uma máscara cirúrgica está na finalidade de uso. Respiradores são projetados para ajudar a reduzir a exposição respiratória do usuário a contaminantes dispersos no ar, tais como partículas, gases ou vapores. Respiradores para particulados, denominados peças faciais filtrantes (PFF), podem ser utilizados para reduzir a exposição a partículas que são suficientemente pequenas para serem inaladas - partículas menores que 100 micrometros (µm) de tamanho. Isto inclui partículas aerodispersas que podem conter material biológico, como fungos, Bacillus anthracis, Mycobacterium tuberculosis, o vírus causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG/SARS), etc. As máscaras cirúrgicas não apresentam propriedades de filtração ou vedação facial adequadas para fornecer proteção respiratória ao usuário. São projetadas para ajudar a prevenir a contaminação do ambiente de trabalho ou campo estéril com partículas grandes geradas pelo usuário (ex.: saliva, muco).

Leia mais no site da 3M do Brasil
http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/Doc/Informativo-3M/Atuais/?PC_7_RJH9U5230GE3E02LECFTDQ0BF3_assetId=1114298100853

terça-feira, 16 de junho de 2009

Crise fez diminuir emissões de CO2, indica pesquisa


Falamos tanto em contexto, que resolvemos colocar um pouco do nosso...
Partindo do princípio que vamos analisar documentos criados para conscientizar quanto ao desenvolvimento sustentável e a reciclagem de materiais, porque não postar nesse espaço reportagens que tenham esse objetivo?

SÃO PAULO-A crise financeira é ruim para o bolso, mas boa para a natureza. Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quase 2 milhões de toneladas de gases do efeito estufa deixaram de ser emitidas pela indústria brasileira entre novembro e abril. A maior contribuição ambiental veio da indústria de ferro e aço, um dos setores que mais sentiram o baque da crise - em abril, o volume de exportação foi para um terço da média histórica.

As exportações atingiram o segundo índice mais baixo já registrado. China e Estados Unidos quase zeraram suas importações?, explica José Aroudo Mota, coordenador de Meio Ambiente do Ipea, principal autor do estudo. Com isso, economizou-se a emissão de 1,12 milhão de toneladas de CO2 equivalente. Para cada tonelada de aço produzida, emite-se em média 1,6 tonelada de carbono.

Em seguida aparece o setor automobilístico: 569 mil toneladas de CO2 deixaram de ir para a atmosfera, pelo cálculo de quanto combustível deixou de ser queimado. A indústria do cimento foi a mais atingida pela crise. De 40 milhões de quilos exportados por mês, em média, o setor exportou apenas 6 milhões em abril. O ganho ambiental, contudo, foi de apenas 54 mil toneladas de CO2. Por último, aparece a indústria do alumínio: 40 mil toneladas de carbono economizadas.

A economia é pouca comparado ao tamanho do problema ambiental. Representa apenas 5,8% das 29 milhões de toneladas que a indústria paulista emite em um ano, por exemplo. Além disso, com o reaquecimento econômico, a taxa de emissão volta ao patamar antigo, uma vez que o setor não é obrigado a repensar métodos de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Disponivel em: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger387446,0.htm

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A fraude do ossuário de Jacob, o irmão de Jesus


Ainda no tema veracidade e autenticidade, achamos mais um caso a ser pensado: o ossuário de Jacob, irmão de Jesus.

Em 2002, Oded Golan, um colecionador de antiguidades, apareceu com uma urna de pedra que dizia ser o ossuário de Jacob, irmão de Jesus. Tal afirmação baseava-se em uma inscrição na lateral da urna onde podia ser lido:

"Já’akov Bar Yoshef Akhui dei Yehshúah"

"Jacob, filho de José, irmão de Jesus"

Grande parte da comunidade científica não cabia em si de alegria. Se aquilo fosse autêntico, seria a primeira prova concreta sobre a existência de Jesus e sua família.Foram realizadas dezenas de testes com a urna e chegaram a conclusão de que datava do século I, da zona e da época onde viveu Jesus e quase com segurança que pertencia à tumba dos dez ossuários, o que confirmava ainda mais a sua autenticidade. Assim, a descoberta maravilhosa foi exposta em diversos museus.

PORÉM...

Em 2004, Oded voltou a aparecer com outra bombástica descoberta: uma lousa do famoso templo de Salomão, do qual não existe mais nenhuma evidência material após que Tito o arrasasse no ano 70.

A peça, muito antiga, deixou os pesquisadores intrigados devido alguns erros lingüísticos na inscrição. Foi submetida, então, a testes e exames por geólogos e químicos, que descobriram na superfície da lousa uns microscópicos fósseis marinhos. Ninguém sabe a localização exata do templo de Salomão, mas é fato que ele estava bem longe da costa marinha. Logo, a pedra era mais falsa que uma nota de 3 reais. Os especialistas descobriram que para dar um aspecto de antigo à pedra, Oded recobriu a lousa com uma pátina especial feita a base de pedra recolhida em uma zona costera.

Esta descoberta chamou a atenção sobre o ossuário de Jacob e, após as mesmas análises, descobriu-se que, ainda que a urna fosse autêntica e que tenha sido roubada dos dez ossuários, a inscrição tinha sido retocada. A primeira parte, o de "Jacob, filho de José" era autêntico, mas "irmão de Jesus" foi acrescentado posteriormente e envelhecido com a mesma pátina especial.

Final da História: Oded Golan encontra-se atualmente preso em um presídio Israelense.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Falsa? Verdadeira? Autêntica?? Genuína?? Documento de arquivo???


Essas são as questões que envolvem a suposta ficha criminal do Departamento de Ordem Política e Social -conhecida na web como Curriculum da Dilma- da ministra Dilma Roussef, publicada pela Folha. A ministra nega a veracidade do documento.
Envolvendo aspectos de cunho bastante arquivísticos ...
a Folha afirmou na primeira página que a origem da ficha era o “arquivo [do] Dops”, quando na verdade o jornal recebeu a imagem por e-mail. Além diso, o jornal tratou como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada -bem como não pode ser descartada.

Leia mais:

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=6150&catid=8
http://www.joildo.net/artigos/folha-reconhece-que-nao-pode-provar-autenticidade-de-ficha-de-dilma/

sábado, 6 de junho de 2009

Enfim, os documentos da análise tipológica!



Somente a partir do século XX Sustentabilidade Corporativa passou a ser mais vetor determinante no sucesso das empresas. São cada vez mais freqüentes normas como a ISO 1400, que especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental permitindo que uma organização formule políticas e objetivos que levem em conta os requisitos legais e as informações referentes aos impactos ambientais significativos. Em decorrência desse contexto, é iminente o aumento do número de instituições que têm voltado suas ações administrativas para questões de sustentabilidade e responsabilidade social.

Tendo como pressuposto básico que os documentos de arquivo constituem-se no reflexo das ações administrativas, os documentos escolhidos pelo grupo são resultados de um estudo feito pela Gerência de Marketing e de Gestão de Pessoas da Cooperativa de Crédito COOPERFORTE, cujo foco era identificar atitudes por parte dos clientes e dos próprios colaboradores da empresa que agredissem a natureza e propor medidas e produtos cotidianos que amenizassem o impacto do homem sobre o planeta Terra. São eles:
1. Enfeite de mesa
2. Calendário
3. Ecobag (bolsa ecológica)
4. Bloco de anotações
5. Cd de divulgação da campanha

Dá pra notar que somente um método de análise baseado na Diplomática Contemporânea é capaz de estudar tais documentos devido às suas características não-convencionais, já que são documentos em suportes variados que, se contextualizados, são capazes de traduzir sua função administrativa.

Diplomática, Tipologia Documental e suas diferenças

Depois de discussões fervorosas sobre o que seria postado logo após a proposta de trabalho do grupo, tiramos nosso foco do conceito de sustentabilidade e chegamos a um ponto que achamos fundamental para o desenvolvimento do trabalho: Afinal, se o projeto se propõe a fazer uma análise tipológica dos documentos escolhidos, qual a diferença entre Diplomática e Tipologia Documental?

Surgida como uma disciplina concreta no século XVI, a origem da Diplomática relaciona-se à questão da falsificação e das dúvidas sobre a autenticidade de documentos medievais. Segundo Bellotto (2000), o objeto da Diplomática é a configuração interna do documento, o estudo jurídico de suas partes e dos seus caracteres para atingir sua autenticidade. Seguindo esse raciocínio, a autora Ana Célia Rodrigues (2002) afirma que a Diplomática, como ciência, existe para atestar a autenticidade dos documentos arquivísticos através do seu método de análise, que antes era baseada no local de guarda dos documentos e, posteriormente, passou a ser atestada com base no documento em si, em suas características.
Devido à explosão documental pós 2ª Guerra Mundial, houve a necessidade da ampliação do objeto de estudo de tal ciência, alargando o conceito de documento e as tradicionais fronteiras cronológicas, ampliando o campo de estudo da Diplomática, até então restrito aos documentos medievais. Surge, assim, a Diplomática Contemporânea ou Tipologia Documental.

Para a Arquivística brasileira, a Diplomática e a Tipologia Documental são campos de estudos distintos. Enquanto o objeto da Diplomática são os documentos de natureza jurídica refletidos no ato escrito que possuem estruturas pré-estabelecidas, de acordo com sua espécie documental (BELLOTTO, 2002), no sentido moderno da Diplomática, os documentos são analisados na direção de seu contexto de produção, nas relações entre as competências / funções / atividades do órgão produtor e neste sentido, apresentam suas profundas relações com a Arquivística (RODRIGUES, 2002). Ou seja, já que os documentos de arquivo são guardados com o intuito de prova, uma análise TIPOLÓGICA pressupõe o estudo do documento tendo como foco central o contexto de produção (proveniência) e a definição da função à qual aquele documento atende naquele arquivo.

É nesse sentido de análise contemporânea que o trabalho aqui exposto se baseará, haja vista que a análise tipológica tem como objeto de estudo documentos arquivísticos, sejam eles convencionais ou não.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Proposta de Trabalho





Desmatamento. Poluição. Aquecimento global. Redução da biodiversidade. Destruição do Planeta Terra.




Durante um longo período o alerta ambiental não foi acionado e hoje o que se vê são os reflexos da ação mal planejada do homem. Em meio a esse cenário, mais e mais pessoas estão se conscientizando da necessidade de rever suas atitudes em relação ao meio ambiente. Nasce, então, um conceito muito popular hoje nas instituições: o desenvolvimento sustentável. Pensando nisso, o grupo tem como proposta analisar os meios que são utilizados por tais instituições para transmitir essa mensagem a seus clientes e, de quebra, se promoverem: os brindes.

A instituição escolhida é uma cooperativa de crédito que, em 2009, iniciou uma campanha chamada "Ecoeficiência", cujo objetivo é adotar uma nova postura, baseada em reciclagem, reutilização, coleta seletiva, reeducação dos funcionários e clientes, entre outras medidas.

Uma curiosidade a mais: Notou-se, nessa campanha, que, à medida em que a empresa passou a atuar levando em consideração o desenvolvimento sustentável, foram verificadas vantagens como a redução do desperdício de recursos e dos custos de investimento e uma melhoria da imagem da empresa e de seus produtos no mercado.