sexta-feira, 3 de julho de 2009

Modelo utilizado para a Análise Tipológica


Depois de tanto tempo estudando a melhor maneira de analisar documentos contemporâneos para nossos "blogueiros de plantão", aí vai nossa sugestão. Este espaço é reservado à postagem do modelo que definimos para realizar nossa análise tipológica. Utilize-o para identificar e definir os elementos escolhidos por nós visando uma melhor compreensão da nossa análise.


Denominação: O nome pelo qual o documento é conhecido.


Definição: Os atributos e qualidades próprias que definem o documento, perfilhando sua atividade de produção.

Espécie: A configuração física que o documento assume (ex.: memorando, ata, etc.)

Tipo: A configuração física que o documento assume acrescida da função que o mesmo exerce.

Descrição: Relato dos elementos formais e de conteúdo que identificam o documento.

Código de classificação: Esquematização lógica da organização dos documentos do fundo do produtor arquivístico visando representar os mesmos e suas inter relações tendo como objetivo principal manter a organicidade do fundo arquivístico.
A classificação aqui utilizada deriva do Plano de Classificação de Documentos Arquivísticos desenvolvidos pela Cooperforte.

Gênero: Informa se o documento é audiovisual, textual, iconográfico, etc.

Suporte: Tendo por base que um documento é a registro de uma informação em um material, esse elemento representará o material no qual estão registradas as informações.

Formato: Nome definido pela estruturação que o documento assume devido ao conjunto das características físicas empregadas na apresentação do mesmo. Ex: caderno, folha avulsa.

Forma: Procedência do documento, definindo se este é original ou cópia.

Sinais de validação: Informações contidas no documento que identificam sua autenticidade, ou seja, que atestam que este foi produzidos dentro de um contexto legítimo, seguindo a regras preestabelecidas pela instituição.

Escrita: Qual a técnica empregada para fixar a informação no suporte, para registrar o documento.

Fundo: Nome da instituição em que o documento foi produzido/acumulado como reflexo natural e orgânico das atividades administrativas desenvolvidas.

Produtor institucional: Nome da instituição idealizadora do documento.

Produtor da ação administrativa: Nome do departamento ou pessoa que desencadeou ação administrativa à qual o documento serve de reflexo.

Destinatário: Informação de a quem é destinado o documento.

Legislação: Leis e instruções normativas que embasaram o processo de criação do documento.

Trâmite: Processo que o documento percorreu desde sua idealização até sua classificação como documento de arquivo.

Documentos básicos que compõem o trâmite: Listagem dos documentos produzidos durante o processo de produção/acumulação do tipo documental objeto da análise.

Função administrativa: Função a que se destina o documento no momento de sua criação envolvendo o valor primário do mesmo.

Função arquivística: Função que o documento desempenha enquanto documento de arquivo envolvendo o valor secundário do mesmo.

Ordenação: Disposição do documento analisado dentro da série documental em que este é classificado. Critério este que pode ser utilizado no momento da recuperação do mesmo.
A ordenação aqui indicada deriva da Tabela de Classificação de Documentos Arquivísticos desenvolvidos pela Cooperforte.

Palavras-chave: Descritores que designam o assunto de que se trata o documento a fim de serem inseridos numa base de dados que se configurará em um instrumento de busca visando facilitar a recuperação do documento dentro do fundo da instituição.

Vigência administrativa: Até quando o documento terá valor administrativo (valor primário).

Eliminação: Informa qual será destino do documento dentro tendo por base a avaliação documental.
A eliminação aqui indicada deriva da Tabela de Temporalidade de Documentos Arquivísticos desenvolvidos pela Cooperforte.

Acesso: Definição de quem pode ter acesso ao documento expondo se este tem um caráter sigiloso, ostensivo ou restrito.

Tais elementos foram escolhidos por vincular o documento à instituição à qual ele pertence e ao contexto de produção/acumulação no qual este se insere, ao mesmo tempo em que também analisa o documento em si permitindo, assim, a relação dos documentos às competências e funções de seu produtor em uma relação íntima com a Arquivologia.


Fiquem atentos às próximas postagens!!!

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